Um aristocrata do século XIX

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CH Steadwyn Blue For You
Pr. Sofia Marques

O Rough Collie, ou Collie de pêlo comprido, é um dos cães mais magníficos do mundo. Formoso, obediente, educado e gentil, aprecia pertencer ao seio da família e adora agradar ao seu dono. Os seus predicados tornam-no um animal fascinante. É um companheiro leal, perfeitamente adaptado ao meio urbano, se bem que nos seus locais de origem na Escócia ainda guarde rebanhos de ovelhas.

Embora a sua verdadeira origem seja um enigma, sabe-se que existem na Escócia pelo menos desde o século XVIII e, como é um cão de rebanho, também é conhecido por “Cão de Pastor Escocês”. Foi em Belfast, no ano de 1875, que a raça ficou estabelecida com este nome, mas o estalão que define a morfologia e carácter do Rough Collie só ficou definido em 1881, tendo passado a definitivo pela FCI em 1970.

Originalmente, existiam numerosos tipos destes cães. Depois da Revolução Industrial ter um cão desses ficou na moda e os Collies antigos foram cruzados com exemplares da raça Borzoi para ficarem com uma cabeça mais “nobre”, o que é hoje em dia uma das características verdadeiras do Rough Collie.

O cruzamento contínuo para propósitos de exibição em Exposições Caninas mudou drasticamente a aparência dos cães. Nos anos 60 a raça era muito mais baixa do que hoje em dia e mais forte de corpo.

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As cores do Collie

Reza a história que a rainha Vitória de Inglaterra, em visita à Escócia, ficou rendida diante da grande beleza desta raça, levando alguns exemplares para a sua majestosa residência em Balmoral. A sua cor favorita era o fulvo, daí esta ter merecido maior destaque para companhia. Os exemplares tricolores, menos vistosos, eram usados como cães de trabalho.

A partir de meados do séc. XIX o Collie começou a aparecer em Exposições, tanto na variedade de fulvo como de tricolor, sendo certo que só mais tarde surgiu, e se estabilizou, a variedade denominada de “azul merle”.

A primeira Exposição Canina conhecida onde se admite que tenham figurado Collies realizou-se em Junho de 1859, em Newcastle, Inglaterra. Pela primeira vez foi organizada a apresentação de uma classe separada de cães de pastor.

Outro factor adicional para a popularidade do Rough Collie fulvo foi sem dúvida a série de filmes “Lassie” que, a partir dos anos 40, tornou esta raça famosa no mundo inteiro.


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O Collie em Portugal

Os dados disponíveis sobre os primeiros registos de exemplares desta raça remontam aos anos 30, altura em que foi registado o primeiro Collie. Este exemplar, de nome “Ivan”, nasceu a 18 de Março de 1932, filho de “Jack de Bradgate” e de “Bradgate Primula”, e foi criado por W. G. Archar.

A Canicultura em Portugal tinha dado os primeiros passos e, como tal, antes dos registos no LOP, nada mais se sabe da criação de Collies. O Collie Clube de Portugal foi fundado a 16 de Junho de 1982, por iniciativa de Evy Pini (do afixo “Helgolafs”), uma grande apaixonada pela raça.

Após a fundação do Collie Clube de Portugal, a raça estava pouco difundida no nosso país. Havia relativamente poucos criadores e algumas linhas eram bastante antigas, o que levou Evy Pini a importar em grande força linhas de Inglaterra e Itália. Anos mais tarde, muitas linhas de sangue britânico entraram em Portugal, destacando-se os afixos “Ladypark”, “Dunsinane”, “Rokeby”, “Coridon”, entre outros; e, posteriormente, “Cambiano”, “Pelido” e “Razda”.

Nos anos 90 foram introduzidos exemplares de ascendência italiana “Steadlyn”, descendentes das melhores linhas inglesas (“Karava” e “Lynaire”), e depois de 2001, foram importados exemplares do famosíssimo canil sueco “Steadwyn”, que ainda hoje cria exemplares Campeões do Mundo.

Na história recente do Rough Collie em Portugal destacam-se os afixos “Razart”, “Wisemoor” e “Wisewyn”, cujos exemplares descendem destas clássicas linhas de sangue, saudáveis e de conformação muito perto da perfeição exigida pelo estalão.

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Um aristocrata extemporâneo

O Collie é leal, dócil e afectuoso. No dia-a-dia é activo no exterior, mas calmo dentro de casa e requer pouco espaço. Tolera crianças e outros animais de estimação. Porém, mostra-se reservado para com os estranhos.

Existe alguma tendência para a timidez, especialmente em exemplares mal sociabilizados. O papel do criador na sociabilização dos cachorros é preponderante neste aspecto. Os cachorros devem ser expostos a estímulos visuais, auditivos e olfactivos desde cedo.

Os machos tendem a amadurecer psicologicamente mais tarde do que as fêmeas, que tendem a ser mais tranquilas e menos activas que estes.

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Treino

Acima de tudo, esta é uma raça inteligente que ama o trabalho, mas nos tempos contemporâneos tem pouco instinto de Pastoreio; a sua linhagem de sangue consiste em 50% de cão perdigueiro e 25% de cão de caça a lobos, o que dilui a influência de 25% de cão pastor.

De acordo com o livro “A Inteligência dos Cães”, de Stanley Coren, a raça encontra-se na 16ª posição entre as 79 pesquisadas em “Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos”.

Não suporta bem os maus-tratos nem reprimendas violentas, a ponto de amuar ou perder o respeito pelo dono. Não suporta pessoas autoritárias nem crianças barulhentas, reagindo com total desprezo ou fugindo.

O Collie aprende muito depressa desde que entenda o que se pretende dele, pois é uma raça muito inteligente. Deve ser instruído pela recompensa e não pelo castigo. Aprecia guloseimas como reforço positivo na aprendizagem. O treino pode iniciar-se a partir dos 3 meses e aprende facilmente o seu nome, a sentar, a deitar e, inclusive, o nome de objectos.

A chave para o sucesso no treino de um Rough Collie é: suavidade, paciência e compreensão. Estes três pressupostos são fundamentais para se ter um Collie pacato, tranquilo, obediente e feliz.

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Convivência em casa

É um cão de família que gosta de agradar e estar perto do dono. Aprecia mais a companhia e o afecto humano que o espaço. Quer estar perto das pessoas e assistir a tudo o que os donos fazem. Suporta mal a vida em canil e adapta-se bem a viver num apartamento com varanda.

Dir-se-ia que é um cão activo na rua e que adora o sofá em casa! Tranquilo, em casa vive deitado, por isso tem tendência para a obesidade se não houver um programa de exercício regular. O dono deve permitir que corra pelo menos duas vezes por dia a fim de extravasar a sua energia.

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Aparência geral

De acordo com a Federação Cinológica Internacional, o Collie de pêlo comprido (Rough Collie) pertence ao Grupo 1 – Cães de Pastor e Boieiros (exceto Boieiros suíços).

A nível de aparência geral é um cão de grande beleza, com um porte muito digno e proporcional. A sua estrutura física tem uma linha forte e atlética. A sua expressão é muito importante, obtida pelo equilíbrio e combinação perfeitos do crânio e focinho, tamanho, formato, cor e posicionamento dos olhos, assim como pelo porte e inserção corretos das orelhas.

A altura dos exemplares machos varia entre 56 a 61 cm, e as fêmeas de 51 a 56 cm. Ambos possuem um peso compreendido entre 15 a 26 kg.

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Orelhas dobradas

As orelhas do Collie deverão ser 1/3 dobradas para a frente, ou seja, deverão ser portadas em descanso para trás e quando alerta com dois terços da orelha ereta e o terço terminal caído para frente naturalmente.

Nalguns exemplares tal não acontece. De facto, é uma característica estética, mas que os novos donos poderão ajudar a manter, colocando uma pasta específica na ponta das orelhas, cujo peso irá levar à sua deslocação para a frente. O uso dessa pasta moldável poderá ter de ser permanente, sob pena do Collie ficar com as orelhas totalmente em pé. Essa pasta pode ser obtida junto do criador.

Tantas combinações de cores

O que distingue a raça das demais, tornando-a especial, é a exuberância da pelagem. Um Rough Collie deve ter um sub-pêlo macio e denso, e pêlo áspero e longo. Todos os exemplares deverão ter o colar branco no pescoço, completo ou incompleto, e as marcas Collie tradicionais.

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Existem 5 variações de coloração do pêlo:

Castanho bicolor: Do castanho claro ao mogno. Olhos unicamente castanhos.

Azul merle: Tom acinzentado com marcações azuis prateadas e marmorizadas em preto. Este exemplar pode ter olhos azuis. Pretende-se um azul muito claro com marcas fogo vivas. O mínimo de malhas pretas ou, pelo menos, de pequeno tamanho.

Tricolor: Preto, castanho vivo e branco. Preto na maior parte do corpo com marcações em castanho vivo no focinho, e nos membros frontais e traseiros.

Branco: Corpo branco e crânio colorido. Estes exemplares não são reconhecidos em alguns países.

Fulvo merle: Castanho e branco. Não é reconhecido pelo CPC para Exposição. Costuma ser fruto de cruzamentos de fulvos com azuis, havendo co-dominância de ambas as cores. As malhas mármore castanhas mais escuras costumam ser imperceptíveis em adultos.

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Manter a pelagem

O Rough Collie não exala cheiro, nem precisa de muitos banhos para se manter limpo, basta uma escovagem regular. Larga pouco pêlo, somente quando está na muda. O pêlo não cai durante o período de crescimento da pelagem, que pode demorar 6 a 8 meses até atingir o seu esplendor.

Ao contrário do que se possa pensar, o pêlo do Rough Collie raramente se embaraça, cai pouco e não requer muitos banhos anuais. O pêlo só cai uma vez por ano (duas vezes no caso das fêmeas, geralmente 2 meses antes do cio).

É necessário escovar uma vez por semana. Usando um bom condicionador diluído em água, pulveriza-se o pêlo e em seguida aplica-se pó-de-talco ou fécula de batata, e escova-se com uma escova de pins contra o correr do pêlo a fim de manter a pelagem em condições por mais uma semana.

Cuidado em desembaraçar bem o pêlo atrás das orelhas, que ganha nós com muita facilidade. Use um corta-nós e um pente. A cardadeira pode ser usada para escovar o pêlo das patas e membros.

Alimentação

Uma boa alimentação é fundamental para um óptimo crescimento e bom estado da pelagem. Escolha sempre uma ração com elevado teor de carne, ácidos gordos Ómega 3 e Ómega 6. Pode inclusive misturar 2/3 de ração com 1/3 de comida fresca preparada em casa: arroz e carne de peru.

Um ponto fraco desta raça é o mau hálito e a formação de tártaro. Há rações específicas e barras orais para evitar esse problema e, de vez em quando, os dentes devem ser destartarizados pelo Médico Veterinário.

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Gosta do ar livre

Na Primavera e Verão, o dono tem de ter cuidado com as espigas de erva (praganas) que se alojam facilmente no sub-pêlo, orelhas e entre os dedos. Prefira passeá-lo em zonas de relva bem aparada ou mesmo em terra batida, evitando zonas com praganas.

Um dos passatempos favoritos dos Collie é o cobro, ou seja, ir buscar objetos atirados pelo dono. Trata-se de um excelente exercício que contribui para a manutenção da massa muscular e enriquece o relacionamento íntimo entre o dono e o cão.

Os Collies apreciam a água, não tanto para nadar, mas mais para chapinhar e se refrescar. É fundamental terem muita água à disposição no Verão.

Saúde

Apesar do seu aspecto aristocrático, de manto belo e áspero, este é um cão rústico e saudável, selecionado para trabalhar. O exercício diário moderado é importante para manter a musculatura e evitar a obesidade.

No momento da decisão de ter um Collie, o potencial dono deve procurar um criador com boa reputação. Atualmente há linhas isentas de taras oculares, gene MDR1 (sensibilidade a medicamentos), displasia da anca, CEA e DM (dermatomiosite), entre outros problemas genéticos.

Doenças típicas da raça

Desde que um exemplar provenha de uma ninhada selecionada, em que na sua linhagem exista, há várias gerações, a preocupação da seleção de exemplares aptos para criação, sem doenças genéticas, nem timidez, normalmente é uma raça saudável. Os Collies têm uma longa esperança média de vida, podendo viver de 12 a 17 anos.

Existem muitos exemplares tímidos e esta característica pode não ser genética e ser fruto de uma má sociabilização em cachorro, o que mais tarde dificulta a convivência com o animal e o seu treino.

O Collie não costuma padecer de doenças cardíacas, mas é propenso ao cancro em idade mais avançada. Algumas cadelas não esterilizadas desenvolvem problemas uterinos (piómetra), uma situação grave que requer ovário-histerectomia imediata. Frequentemente, os machos sofrem de problemas de próstata ou cancro testicular. Por isso, recomenda-se a esterilização de todos os exemplares que não sejam usados na reprodução, a fim de lhes proporcionar uma vida mais longa e feliz. Alguns Collies provêm de linhas com epilepsia.

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A saber

Os melhores criadores já erradicaram algumas doenças das suas linhas, tais como:

CEA – Anomalia do olho do Collie. Trata-se de uma doença que pode assumir várias vertentes, desde o coloboma até ao descolamento da retina, que invariavelmente se traduz em dificuldades na visão ou mesmo cegueira. Existem testes genéticos (ADN) que se podem fazer para ver se os exemplares são ou não doentes/portadores assintomáticos. São executados no laboratório OPTIGEN nos EUA. O Médico Veterinário, por observação, poderá determinar se um Collie tem ou não anomalias da visão.

Displasia da Anca – Malformação do acetábulo (onde encaixa a cabeça do fémur). Embora rara, ainda persiste em certos exemplares.

Dermatomiosite – Doença genética em que o sistema imunitário pode destruir o tecido muscular, causando atrofia muscular na face, membros e zona das ancas, falta de pêlo no chanfro/face e depilação em torno dos olhos. Esta doença, sem ser tratada, pode ser fatal, causando falência renal ou cardíaca.

Nariz do Collie – Representa uma série de lesões possíveis a nível do chanfro, desde eritema, falta de pêlo e crostas, sem haver comprometimento muscular. Não é fatal, mas muito vulgar em Collies com focinho branco, mais sensíveis à luz solar. Para o evitar, devemos usar um protector solar de factor máximo e evitar a exposição solar dos Collies nas horas de maior calor, especialmente no Verão.

MDR1 – Gene responsável pela sensibilidade a certos medicamentos, nomeadamente ivermectinas (antiparasitários de largo espectro). Existem actualmente linhas isentas deste gene mutante. Em Portugal começa-se a trabalhar a selecção nesse sentido. Porém, para evitar desgostos, nunca se deve utilizar ivermectinas ou outros medicamentos sensíveis em Collies. O seu Médico Veterinário saberá aconselhá-lo.

Lúpus – Doença auto-imune em que o sistema imunitário do animal destrói parte das células da pele e outros órgãos. Não sendo tratada, pode ser fatal, pois não tem cura.

Atopia – Alergia ambiental. Doença genética incurável, em que os exemplares, após a puberdade, desenvolvem prurido (comichão), principalmente a nível das patas e focinho em resultado de reacção adversa a alimentos, ácaros ou pólens. Costuma ter carácter sazonal. Controla-se com medicação. A maioria das linhas em Portugal não tem atopia na família.

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Reprodução

Os Collies atingem a sua maturidade sexual, em média, a partir dos 12 meses. Esta não é uma raça fácil de criar. Grande parte dos cios passam despercebidos e vários machos são inférteis. Há muita dificuldade no cruzamento e é usual recorrer-se à inseminação artificial, mas raramente nascem de cesariana.

As ninhadas têm geralmente de 4 a 8 cachorros e as mães aprendem a maternidade. Na primeira ninhada é frequente a fêmea ter de ser ajudada pelo criador, por exemplo, evitando que a mãe os pise, apoiando as crias quando estão a mamar e garantir que estas não perdem refeições. O índice de mortalidade peri-natal é elevado.

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O cachorro Rough Collie

As crias nascem em média com 300 a 400 g de peso. O peso geralmente duplica ao fim de 15 dias. Os olhos abrem entre os 10 e os 15 dias e começam a ouvir por volta das 3 semanas. Comem comida sólida a partir das 4 semanas, embora só sejam desmamados depois das 6 semanas, idade com que são vacinados.

São cachorros caladinhos, desde que bem nutridos e quentinhos. Criam laços íntimos com o criador logo às 2-3 semanas, conhecendo-o pelo olfacto, especialmente se forem alimentados a biberão como adjuvante ao leite da mãe, sobretudo em ninhadas numerosas. Os laços criados assim são fortes e eles procurarão o contacto humano com muita afeição.

Os Collies aprendem pelo reforço positivo a serem asseados a partir dos 6 meses, embora as fêmeas geralmente comecem a ser asseadas após o cio (cerca dos 9 meses). Nesta fase devemos evitar os castigos e recompensar o bom comportamento.

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Cruzamentos permitidos

Para manter o estalão, eis os cruzamentos permitidos:

Tricolor x Tricolor – Descendência 100% tricolor;

Tricolor x Fulvo – Descendência 50% a 100% Fulvo ou tricolor;

Fulvo x Fulvo – Descendência 50% a 100% Fulvo ou tricolor;

Azul Merle x Tricolor – Descendência 50% azul e 50% tricolor.

À procura de um Collie…

O primeiro passo será solicitar uma lista de criadores ao Clube Português de Canicultura (www.cpc.pt) ou a um dos dois clubes de raça.

Mesmo que não queira um exemplar para Exposição, decerto deseja um belo animal saudável. Faça perguntas sobre a saúde dos pais, investigue a sua genealogia (pedigree). Muitos cães atualmente têm a informação sobre o seu ADN disponível em bases de dados na Internet.

No momento da escolha, visite o criador para ver as condições em que vivem os progenitores e a ninhada. Nessa visita, peça o contacto de proprietários que tenham exemplares da sua criação. Solicite ainda os documentos relativos aos testes efetuados aos progenitores.

Sempre que adquirir um cachorro com LOP, peça para ver a cópia do registo da ninhada, para evitar surpresas desagradáveis, como descobrir que afinal não há registo. Perante qualquer dúvida que lhe surja durante todo o processo, contacte o CPC. Esta é a entidade máxima que rege a criação de cães em Portugal.

A escolha do seu cachorro

Um Collie bebé não deve ser tímido, deve comer sozinho, estar completamente desmamado e interagir bem com seus irmãos, sem se colocar a um canto. Deve ser afável, lamber as mãos de quem lhe pega ao colo e apreciar ser tocado e acarinhado.

Aos 2 meses já tem uma boa camada de pêlo. Se não tiver, poderá ter pouco pêlo em adulto. Peça para ver os pais, pois o comprimento do pêlo é um factor adquirido destes. Rejeite um cachorro que apresente falhas de pêlo simétricas na face ou nas patas.

Exemplares criados ao ar livre, com pouco contacto humano e adquiridos com mais de 4 meses poderão ser difíceis de sociabilizar, ser tímidos ou mais difíceis de se adaptar. Se cresceram em contacto com seres humanos ou outros animais, a idade com que se adquire este companheiro já não é tão relevante.

Por: Sofia Marques, Médica Veterinária (criadora do afixo “Wisewyn”)

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